domingo, 31 de maio de 2009

LULA RETOMA APROVAÇÃO RECORDE EM PESQUISA DO DATAFOLHA

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retomou o patamar recorde de aprovação que tinha antes de a crise econômica mundial aportar no Brasil, mostra pesquisa do Instituto Datafolha, publicada na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo. O governo é avaliado como ótimo ou bom por 69% dos brasileiros. Para 24%, a gestão é regular e, para 6%, ruim ou péssima.
O Datafolha indica ainda que a possibilidade de o presidente tentar um terceiro mandato tem a rejeição de 49% das pessoas e o apoio de 47%. A candidatura exigiria a aprovação de uma emenda no Congresso.
Em novembro de 2008, o presidente obteve 70% de aprovação popular. O índice caiu para 65% em março de 2009, acompanhando o temor da crise. Na última pesquisa, além de recuperar o índice de aprovação de novembro, o petista retomou a nota média mais alta que já teve, 7,6.
A pesquisa aponta que a popularidade de Lula aumentou cinco pontos porcentuais entre os entrevistados com renda familiar mensal de até dez salários mínimos e diminuiu sete pontos porcentuais entre os que ganham mais do que esse valor.
A popularidade deu impulso à hipótese de o presidente concorrer a uma nova reeleição nas eleições de 2010. O cenário, hoje dividido praticamente meio a meio, era diferente em novembro de 2007. Na época, 65% rejeitavam a possibilidade do terceiro mandato e 31% apoiavam.
O Datafolha aponta ainda que, caso resolvesse se candidatar, Lula seria reeleito em primeiro turno, com 47% dos votos. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ficaria com 25% do eleitorado. Sem o terceiro mandato, o tucano lidera todos os cenários da disputa.
O levantamento foi feito entre os dias 26 e 28 de maio, com base em 5.129 entrevistas em 203 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

sábado, 30 de maio de 2009

SEM REAJUSTE

Os servidores públicos do município continuam aguardando o percentual de reajuste a ser concedido pelo prefeito Wainer Machado. Sempre em maio o aumento salarial era anunciado,mas desta vez impera um silêncio total de parte do governo.A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais,Carmem Ilha,até agora não foi recebida pelo prefeito para uma negociação e a folha deste mês de maio veio sem reajuste.Os servidores querem 21% de reajuste o que inclui as perdas do período através do INPC e mais o que vem sendo perdido ao longo dos últimos anos.Nos bastidores a informação é de que o governo acena com apenas 5,8% e já ouvi até que alguém teria sugerido uma cesta básica como complemento salarial.Reflexo, certamente, da criação de cinco novas secretarias , o que aliás já era apontado pela Unidade de Controle Interno.Os servidores públicos do município não precisavam passar por esta verdadeira humilhação.E pensar que grande parte do funcionalismo apoiou a reeleição do Wainer.Devem estar arrependidos!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

MAMÃE E PROGENITORA SÃO SINÔNIMOS


O jornalista Marco Weisheimer, em seu blog RS Urgente, traça um paralelo entre duas afirmações feitas recentemente que nos fazem refletir sobre mamãe e progenitora.Acompanhe e tire as suas próprias conclusões para não dizer que é coisa de petista tentando derrubar a "pobrezinha" da governadora.


”Já avisei que mamãe não protege mais. Cada um cuida do seu nome”. (Governadora Yeda Crusius, ZH, 13/05/2009, ao comentar a onda de denúncias que recai sobre seu governo.)



“Tá tudo combinado. A progenitora maior do Estado sabe” . (Neide Viana Bernardes em conversa com Edgar Cândia, dono da Magna Engenharia, no dia 16 de maio de 2008, sobre licitação das barragens de Jaguari e Taquarembó.)

GOVERNO YEDA NÃO QUER BAFÔMETROS

Com informações do Clic RBS

O Rio Grande do Sul (RS) pode deixar de receber 33 bafômetros novos, importados há mais de um mês pelo Ministério da Justiça, porque o governo do Estado ainda não buscou os equipamentos em Brasília. Se não for retirado, o material pode ser distribuído para outros Estados. Para fazer a fiscalização em todo o Estado, as polícias rodoviárias federal e estadual têm, juntas, 96 bafômetros. Um para cada 43,7 mil veículos. Mesmo com os 210 aparelhos da Brigada Militar, o número não chega a um por município gaúcho. Enquanto isso, 33 bafômetros destinados à fiscalização de trânsito no RS estão parados em um depósito de Brasília. O material está disponível há mais de um mês, mas, segundo o Ministério da Justiça, o governo do Estado não demonstrou interesse em fazer a retirada dos equipamentos. Até o dia 15 de junho, outros 100 equipamentos estarão disponíveis para o Estado. Cada um custou R$ 7 mil. Mas até agora, só 67 bafômetros foram retirados do depósito. — Não se justifica alegar a questão de logística ou qualquer outro problema. Se os Estados não retirarem num prazo de 30 dias, o ministério vai pensar numa redistribuição desses equipamentos para outros que tenham interesse — disse o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto. De acordo com a assessoria da Brigada Militar, os bafômetros ainda não foram retirados porque a corporação quer aproveitar a mesma viagem para trazer outros materiais, que ainda não foram liberados. Isso deve acontecer em 15 dias.

terça-feira, 26 de maio de 2009

PARECER FAVORÁVEL PARA ÁREA DA EMBAIXADA PALESTINA

A deputada federal Emilia Fernandes(PT-RS) deu parecer favorável ao projeto de lei 4.385\08,que autoriza o governo federal a doar área para instalação da embaixada da delegação especial Palestina, no Brasil.Titular da comissão de trabalho,administração e serviço público,Emilia foi a relatora do projeto considerado pelo ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, como matéria de especial interesse no âmbito da política externa brasileira.Com a elevação do status da representação palestina ao de delegação especial,foi cedido a mesma o terreno em questão.A ocupação no entanto encontrou óbices jurídicos que somente poderão ser superados mediante doação autorizada em lei do Poder Executivo.
Para Emilia Fernandes os argumentos do ministro Amorim são irrefutáveis.Ela lembra que a proposta ganhou substancial respaldo do deputado Nilson Mourão,da Comissão de Relações Exteriores. Conforme a deputada petista como o Brasil instalou em Ramallah, no ano de 2004, um escritório de representação nos territórios palestinos e a convenção de Viena sobre relações diplomáticas determina que o Estado acreditado deve viabilizar a instalação em seu próprio território,não se pode questionar o mérito da proposta de doação do lote para instalação da delegação especial Palestina. Emilia Fernandes destacou ainda em seu parecer que a criação de um estado Palestino soberano nos territórios ocupados por Israel(Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental) tem amparo jurídico na Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas 181, de 1947, e em outros instrumentos análogos Ao concluir a deputada ressaltou que o Brasil tem se destacado por apoiar o estabelecimento e a retomada de negociações de paz entre israelenses e palestinos,bem como projetos humanitários desenvolvidos nos territórios palestinos.Nesse sentido o Brasil anunciou contribuições de US$ 500 mil e de US$ 10 milhões, respectivamente na Conferência de Estocolmo em 2006 e na Conferência de Doadores de Paris para o Estado Palestino, em 2007. Depois de passar pela comissão com parecer favorável o projeto de cedência de área para a Embaixada Palestina vai agora para o plenário da Câmara dos Deputados, sendo submetido logo após a sanção do presidente Lula.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

ESCRITÓRIO DA EMILIA

O escritório politico da Deputada Federal Emilia Fernandes(PT/RS), na Rua Rivadavia Corrêa 663,quase em frente a Foto Lirio, deverá estar funcionando nesta semana,atendendo a comunidade.No final de semana em Porto Alegre, um grupo de mais de 50 pessoas entre apoiadores,mobilizadores e assessores da deputada estiveram reunidos no Colégio Mesquita, em um seminário estratégico de planejamento do mandato.A inauguração oficial do escritório de Emilia em Livramento deverá acontecer em julho com um grande ato politico.

REFORMA URBANA

Na área da habitação sobram recursos no governo federal .Livramento agora inserida no Minha Casa, Minha Vida, mesmo contra a vontade de alguns que insistiam no rádio que a "tia" Dilma e o Lula não queriam a inclusão do municipio, ainda não fez a regularização fundiária,o que é fator imprescindivel para acessar os recursos.Enquanto isso,outros municipios avançam na reforma urbana, dando destinação principalmente a prédios publicos abandonados.Foi o caso do antigo prédio do INSS, na Borges de Medeiros,no centro de Porto Alegre,agora transformado em um conjunto habitacional que abrigará mais de 40 familias. Aqui não temos nem ambulância do SAMU Salvar e o prefeito Wainer ainda afirma que "foi bom chegarmos nesta situação",ou seja as pessoas feridas em acidentes serem transportadas em um caminhão de bombeiros com mais de 7.500 litros de água.Lembro mais uma vez do hino de Livramento, "cidade diferente.....".Aqui a reforma urbana,certamente vai demorar um tempo para chegar.

sábado, 16 de maio de 2009

MAIS UMA DO MOREIRA

O vereador Sérgio Moreira(PDT) se movimentou nos bastidores ameaçando não apoiar mais o governo Wainer na Câmara. Não foi a primeira vez que o vereador ameaçou tomar esta atitude.Conversei com o Moreira nesta semana e ele sem pedir segredo me disse que estava descontente com o governo que não dava aumento para o funcionalismo e criava cargos em cinco novas secretarias.Lembrei ao Moreira, que quando da votação para criação das secretarias,ele não aceitou os argumentos de que não havia um relatório de impacto financeiro para o projeto.Lembro muito bem estava ocupando uma cadeira na Câmara naquele dia,cheguei a apelar as raízes do Bairro Industrial para que o vereador naquele então votasse contra a criação da secretaria e o Moreira, que foi trazido as pressas para aquela votação, não me ouviu.Estranhei a sua posição agora. Depois alguns integrantes do governo me contaram que o vereador estava irritado porque o prefeito havia demitido sua irmã do governo. Em reunião no PDT ,Sérgio Moreira pediu apoio do partido para concorrer a deputado estadual. Alguns integrantes do partido disseram que sim, mas para isso precisam continuar no governo, com os cargos e com recursos para poder ajuda-lo.O recado do governo foi claro, se Moreira fosse para a oposição haveria o rompimento e o PDT ficaria sem os cargos.Nada de novo, Moreira ameaçou mais uma vez abandonar o governo,mas não vai deixar Wainer na mão.Não é mais aquele Moreira que rompia com prefeitos!

A SAUDE VAI MAL

A lentidão para o atendimento de pacientes que precisam realizar um exame especializado é semelhante ao passo de uma tartaruga, aqui em Livramento. O pior é que é passada a idéia de que esta tudo bem na área de saúde pública no município. Não é verdade, o município não realiza saúde preventiva como deveria- nem se fala mais em PSF- e deixa a desejar na curativa. Dona Adelina, moradora da Vila Menezes, sofre há mais de um ano com dores no joelho.O médico que a atendeu recomendou um exame de ressonância magnética.Ele foi marcado para o dia 4 de junho de 2008.Quase um ano se passou e até hoje esta cidadã não conseguiu fazer o exame,enquanto aumentam as dores no joelho a ponto dela não poder caminhar.Este é um caso dos muitos que estão na fila a espera de um exame das mais diversas especialidades.Não serve a velha e esfarrapada desculpa de que a demanda é muito grande.As pessoas precisam de atendimento e é preciso atende-las.Ou o prefeito ainda esta arrumando a casa? Lembra da campanha eleitoral “Wainer arrumou a casa”. A saúde da casa não anda muito boa. Que o digam os moradores do Wilson, que receberam a promessa de um posto de saúde novo e que agora terão de se contentar com uma reforma no que já existe na Praça da Caixa D’Água.Por enquanto tem de andar até o CAIC para onde foi transferido o posto, a espera da reforma. O posto inaugurado na primeira metade da década de 90 na gestão do prefeito Elifas Simas,
atendeu os moradores do Wilson por mais de 15 anos. Na promessa de campanha ,posto novo e coisa e tal .A culpa pelo posto estar com rachaduras era do ex-prefeito e então candidato do PT, Elifas Simas, que o havia construído próximo a uma arvore. Passada a eleição vale o posto, que será reformado, mas vai continuar próximo da arvore. E as ambulâncias? O prefeito garante que agora vem as ambulâncias. Depois de tanto ouvir promessas não cumpridas, sou como São Tomé “só vendo para crer”. E olha que levantei aqui questões das mais simples em que o municipio pode e deve atender a população.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

SE OS OUTROS NÃO FIZERAM,SERRA VAI MANDAR FAZER


Se outros não fizerem, Serra vai mandar fazer É hilária a entrevista do advogado Eduardo Alckmin ao jornal Zero Hora, de hoje. O sujeito, além de pândego, é um penalista metódico. Acha que invocar chicanas astutas é defender (ou atacar) o cliente que o constituiu, no caso a governadora Yeda Rorato Crusius.Aliás, não fica claro se o defensor (ou atacador) de Sua Excelência está constituído pela pessoa física ou se pelo governo do Estado. Qual é o centro de custo desta despesa com honorários profissionais? O Tesouro ou a bolsa pessoal da senhora Yeda Rorato Crusius?Vamos adiante. O senhor Alckmin, vê-se na entrevista, é um cartesiano que só observa o aspecto positivista do vasto imbróglio no qual está involucrada a sua cliente ilustre. Há os rolos jurídicos no complexo caso, mas nem tudo pode ser reduzido à questão jurídica em si. Existem quebras de regras de competência, foros inadequados, e até se discute se o STJ é ou não o endereço próprio para julgamentos futuros, mas estes são apenas cacos parcelares do problema yedista.A governadora não é vítima de uma conspiração judicial, mas sim de bandidos instalados no seio do seu próprio governo. E por estar contaminada por esses feitos criminosos, é que foi jogada aos tubarões por seus companheiros e dirigentes nacionais tucanos.O advogado diz que Yeda “não está sendo acusada de nada”. Muito bem. Mas então por que um advogado penalista para defendê-la? Por que não contrata um constitucionalista? Um especialista em direito imobiliário, a propósito do imóvel adquirido em condições obscuras?O fato é que a governadora está pendurada não é nas teias da justiça, mas nas teias da política e da corrida eleitoral de 2010, contra o qual um advogado penalista, por mais metódico que seja, pode nada ou muito pouco.A sorte de Yeda, para o tucanato serrista, está decidida, ela cai, porque interessa eleitoralmente que o RS não continue vulnerável como esteve nestes últimos 29 meses.A sorte de Yeda, para o presidente Lula, ao contrário, não está decidida. Por isso que a Polícia Federal mostra-se paralisada face aos fatos dos últimos meses no Estado. Lula, bom calculista eleitoral, quer aproveitar o enfraquecimento tucano no Sul para vitaminar a sua candidata, a ministra Rousseff. Mas para isso precisa resolver o problema sucessório no Estado, nem que tenha que dobrar a espinha do PT/RS a fim de que este aceite uma composição com o PMDB. Empreitada de difícil execução, tanto do lado petista, quanto peemedebista. Caso a PF aperte o cerco sobre Yeda, ela certamente cai. Mas quem ocupa a vacância de poder? Feijó? Olívio? O presidente da Assembéia, um petista? Ora, um concerto político mais difícil que o jogo sucessório de 2010.Nesse compasso todo, Yeda sobrevive da forma como pode, trazendo chicaneiros, empurrando com a barriga, e como anotou o profeta bíblico Mateus, coando mosquitos e engolindo camelos.Mas Serra quer derrubá-la, já. E a Veja é o seu instrumento privilegiado. Que tal publicar a gravação do “eu não me levanto dessa cadeira por menos de cem mil”? ( Texto do sociologo Cristovão Feil,Blog Diário gauche)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MANIFESTANTES PEDEM O IMPEACHMENT DE YEDA

Milhares de estudantes e servidores públicos participaram na manhã desta quinta-feira (14), em Porto Alegre, de uma manifestação para exigir o impeachment da governadora Yeda Crusius.Embaixo de muita chuva, os manifestantes saíram do Parque da Harmonia e seguiram até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. No trajeto, banners, cartazes, faixas e palavras de ordem denunciavam a corrupção no governo Yeda.Antes de chegar ao Palácio Piratini foi realizado um protesto em frente ao Ministério Público Estadual, que tem sido omisso na apuração de denúncias envolvendo o governo do estado.A anuência do MP com as ações do governo começaram no ano passado, quando orientou a retirada de outdoors veiculados pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais que apontavam Yeda como a responsável pelo desmonte da educação, pela destruição dos serviços públicos e pela corrupção.O MP também arquivou o processo que averiguava as denúncias de irregularidade na compra da atual casa da governadora. E agora se recusa a reabri-lo mesmo com as novas evidências. Os estudantes entraram na Assembleia Legislativa, onde penduraram uma grande faixa pedindo o impeachment de Yeda. Permanecem no saguão do Legislativo para cobrar a abertura de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção no governo estadual.“O afastamento da governadora é uma exigência até mesmo para que a apuração das denúncias seja feita sem a interferência do Piratini”, destacou a presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira.

domingo, 10 de maio de 2009

PT CONVERSARÁ COM TODAS AS BANCADAS PARA ABRIR UMA CPI


A bancada do PT na Assembléia Legislativa reuniu-se extraordinariamente na tarde deste domingo (10) para analisar as denúncias publicadas na última edição da revista Veja sobre corrupção no governo Yeda Crusius e sobre o uso irregular de recursos de campanha para a compra da casa da governadora. A publicação revela o conteúdo das gravações de conversas entre dois ex-assessores de Yeda, Lair Ferst e Marcelo Cavalcante. Veja teve acesso à 1h30 das gravações e os petistas querem acesso às 10h do diálogo. Na entrevista coletiva concedida após a circulação da revista, a própria governadora reconheceu a existência do diálogo dos seus ex-assessores e a viúva de Cavalcante, Magda Koenigkan, afirmou à revista que o governo pressionava o seu marido para negar que a voz fosse sua. “Diante dessas novas denúncias, estamos atualizando o pedido de CPI e vamos conversar com todas as bancadas. A sociedade exige firme ação do Parlamento Estadual e somente as investigações de uma CPI poderão responder a este sentimento de impunidade e esclarecer o povo gaúcho”, sintetizou o líder da bancada, deputado Elvino Bohn Gass, após tratar o tema com os deputados Daniel Bordignon, Fabiano Pereira, Stela Farias e Ronaldo Zülke. O PT também quer uma auditoria para esclarecer a origem de pagamentos de hospedagens de Cavalcante e de festas na casa de Yeda e sobre o fato de os R$200 mil, doados por uma empresa fumageira, não constar na prestação de contas da campanha da governadora. Há mais de 30 dias, a bancada do PT espera uma resposta do governo sobre um pedido de informações a respeito da compensação de créditos de exportação a empresas fumageiras.Às 15h desta segunda-feira (11), a bancada do PT reúne-se com a direção da OAB/RS e também tem encontro com deputados do PSB, do PCdoB e do PDT. “Vamos conversar com todas as bancadas para garantirmos as 19 assinaturas necessárias para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito”, frisou Bohn Gass, ao observar que essas novas revelações comprovam a necessidade de dar continuidade às investigações da CPI do Detran, que já apontavam muitos dos fatos que surgiram agora. Para os petistas, as informações da Operação Solidária são fundamentais para esclarecer esse cenário. Para entender o escândalo"O caixa dois do caixa dois" é o título da matéria da edição da revista Veja que revela o conteúdo das gravações de conversas entre dois ex-assessores de Yeda sobre a utilização irregular de recursos de campanha para a compra da casa da governadora. Entre outras coisas, a matéria dá conta de que Marcelo Cavalcante entregou a Carlos Crusius R$ 400 mil doados pelas empresas fumageiras CTA Continental e Alliance One, e que os recursos foram desviados para contas pessoais do casal com a anuência de Yeda. Além disso, expõe que a agência de publicidade DCS - que hoje atende o Banrisul - responsabilizava-se pelo pagamento das diárias de hotel de Cavalcante e pelos jantares que a governadora fez antes e depois da eleição. E que o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas (Sicepot) enviava mensalmente ao gabinete da então deputada Yeda Cruius R$ 10 mil, que iram diretamente para ela por intermédio de Walna Vilarins, atual coordenadora de ações administrativas do governo gaúcho.A publicação teve acesso a gravações de conversas mantidas entre o ex-chefe de gabinete de Yeda entre 2002 e 2006, coordenador de sua campanha eleitoral e ex-chefe da representação do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, e Lair Ferst, indiciado pela Operação Rodin pela fraude que desviou pelo menos R$ 44 milhões do Detran. O corpo de Marcelo foi encontrado no lago Paranoá em fevereiro deste ano. Lair foi o responsável pelas 10 horas de gravações, em poder do Ministério Público Federal.Depois disto, a revista entrevistou a viúva de Cavalcante, Magda Koenigkan, que confirmou o conteúdo das gravações. Ela contou que Marcelo soube da existência dos áudios. "Lair lhe mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele". Mais: ele também avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran e disse ter entregado a ela uma carta de 8 páginas na qual Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados. Leia a matéria na íntegra:O CAIXA DOIS DO CAIXA DOISGravações e um depoimento da empresária Magda Koenigkan lançam uma nova sombra sobre o governo Yeda CrusiusA governadora gaúcha Yeda Crusius, do PSDB, não tem sossego. Enfrenta acusações de ter usado caixa dois em sua campanha eleitoral desde antes de tomar posse, em janeiro de 2007. Fato espantoso, as primeiras denúncias partiram de seu vice, Paulo Feijó. Como se não bastasse, no mesmo ano, a Polícia Federal desbaratou uma máfia que desviava recursos do Detran gaúcho. Os escândalos ceifaram três secretários de governo e o chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Em seguida, a governadora foi obrigada a explicar onde arranjou dinheiro para comprar, no fim de 2006, uma casa em um bairro nobre de Porto Alegre. O caso, que lhe rendeu um pedido de impeachment, acabou arquivado pelos promotores gaúchos. Em fevereiro passado, a morte repentina de Marcelo Cavalcante injetou uma dose de tragédia nas agruras do governo tucano. O corpo do ex-assessor foi encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília. As investigações policiais indicam que ele se suicidou. Assessor de Yeda entre 2002 e 2006 e coordenador de sua campanha eleitoral, Marcelo conhecia o PSDB gaúcho na intimidade. Com seu desaparecimento, parecia ter se perdido uma das mais acuradas memórias da campanha e dos primeiros dias do governo Yeda.Era uma presunção falsa. Na mesma semana da morte de Marcelo, descobriu-se que os procuradores federais dispunham de gravações nas quais o ex-assessor relatava irregularidades na campanha e na gestão da tucana. VEJA teve acesso a parte desses áudios. A reportagem ouviu uma hora e meia das dez horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o ajudara a arrecadar dinheiro para a campanha tucana. Nos trechos analisados por VEJA, há três fatos que merecem ser investigados.• De acordo com Marcelo, Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, após o segundo turno, coletou 200 000 reais da Alliance One e outros 200 000 reais da CTA-Continental. São duas fabricantes de cigarros que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200 000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA-Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. "Se me perguntar se me pediram dinheiro, direi que sim. Mas não levaram", diz Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa.INCONFIDÊNCIAS GRAVADAS• Marcelo afirma que algumas despesas do comitê eleitoral de Yeda foram custeadas pela agência de publicidade DCS, que não prestava serviços à campanha nem fez doações oficiais. Segundo o ex-assessor, a DCS pagou, por exemplo, suas passagens aéreas e diárias no flat Swan Molinos, em Porto Alegre. Após a eleição, arcou com recepções oferecidas por Yeda em sua casa. Depois que ela tomou posse, a agência continuou quitando as passagens e diárias de Marcelo. Yeda renovou os contratos que o Banrisul mantinha com a DCS. A VEJA, a agência negou ter pago essas contas.• O ex-assessor diz que avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran gaúcho e conta ter entregado à governadora uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados da repartição. Ferst escreveu essa carta para tentar livrar-se da suspeita de envolvimento no esquema.A reportagem de VEJA teve acesso a esses áudios há quarenta dias. Só os divulga agora depois de ter encontrado uma fonte com credenciais suficientes para comprovar sua autenticidade. Ela é uma testemunha que também ouviu as gravações e assegura que Marcelo reconhecia como legítimo o seu conteúdo. Mais: o ex-assessor relatou-lhe os mesmos fatos. Essa testemunha, Magda Cunha Koenigkan, foi companheira de Marcelo. Dona de uma revista brasiliense, a Sras&Srs, ela relutou em revelar o que sabia. Temia perder o apoio financeiro para sua revista por parte de governos aliados de Yeda. Magda diz que decidiu correr esse risco em nome da memória do homem com quem viveu por quinze meses. Em cinco horas e meia de entrevista a VEJA, contou que Marcelo soube da existência dos áudios, gravados por Lair Ferst, em novembro de 2007. "Lair mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele", lembra Magda. Ao ouvir isso, seu companheiro se desesperou: "Entrou em depressão e passou a beber".De acordo com ela, Marcelo parecia ter reencontrado o equilíbrio em janeiro deste ano, quando aceitou confirmar o conteúdo das gravações aos procuradores federais que apuram o episódio. Chegou a marcar uma data para seu depoimento, mas morreu duas semanas antes da audiência. As declarações de Magda, segundo ela ouvidas diretamente de Marcelo, são desastrosas para o governo tucano do Rio Grande do Sul. Elas mostram uso de caixa dois e desvio de recursos eleitorais para aumento de patrimônio pessoal. A presente reportagem revela que os áudios existem e que Magda Koenigkan diz ter ouvido do namorado o atestado de sua legitimidade. Mas os áudios não são provas processuais e, a VEJA, Yeda afirmou desconfiar de sua autenticidade. O PT já coletou catorze das dezenove assinaturas necessárias para constituir uma CPI na Assembleia Legislativa com o objetivo de investigar essas suspeitas. Só a CPI e as demais autoridades podem decidir se as gravações são evidência legal dos desvios ali narrados.A empresária Magda Koenigkan viveu quinze meses, a partir do fim de 2007, com Marcelo Cavalcante, coordenador de campanha de Yeda Crusius, encontrado morto em fevereiro passado. Ela relatou a VEJA as confidências que seu companheiro lhe fez sobre irregularidades que teriam sido cometidas em nome da governadora gaúcha.Como era a relação de Marcelo Cavalcante com Yeda Crusius?Era assim: na campanha ela ligava para ele a todo instante e pedia: "Marcelinho, precisamos arranjar 10 000 reais para isso e aquilo". E ele arranjava.Era ele, então, quem coletava doações?Se havia um dinheiro para receber, Marcelo pegava e entregava a Carlos Crusius (marido da governadora). No começo (da campanha), tinha de convencer as pessoas a colaborar. Quando Yeda começou a subir nas pesquisas, ficou mais fácil. Vinham 200 000 reais dali, 100 000 de lá. Só que esse dinheiro não entrava para o caixa.Ia para onde?Olha, entre o fim do segundo turno eleitoral e a semana posterior à eleição, Marcelo recebeu 400 000 reais de dois fabricantes de cigarro, 200 000 de cada um. Ambos pediram para que a verba não fosse entregue oficialmente. Então, foi para o caixa dois. Marcelo falava em caixa dois?Até do caixa dois do caixa dois. Marcelo deu os 400 000 reais a Carlos Crusius no comitê da campanha. Crusius agradeceu e foi para uma sala mais reservada, enquanto Marcelo conversava com fornecedores que esperavam para receber o dinheiro que lhes deviam. Aí, Crusius apareceu e disse: "Quero me desculpar. Não conseguimos o dinheiro. Vamos precisar de mais um prazo. Espero sua compreensão".Como Marcelo reagiu?Foi tirar satisfações com Crusius. Ele sempre me repetia essa história. Contava que disse a Crusius: "Como não tem dinheiro? Entreguei na sua mão". Marcelo acreditava que Crusius escondia tudo da governadora. Mas ela justificou a história. Chegou e disse: "Marcelinho, Crusius quer pagar uma dívida antiga nossa que está apertando a gente e, se sair na mídia, não vai ser bom". Marcelo se indagava sobre que dívida era aquela. Ele, que cuidava das finanças dela, não conhecia essa dívida.O que foi feito dos 400 000 reais?Passado algum tempo, Crusius finalizou a compra de uma casa. Pelo que o Marcelo contava, usou os 400 000 reais nisso.A casa da governadora?É. O Marcelo falava que o pai de um dos secretários da governadora simulou ter comprado um apartamento dela na praia. Teria sido uma venda forjada para mostrar que ela tinha renda para comprar a casa. Contou também que a casa custou cerca de 1 milhão de reais, talvez mais. Mas esses 400 000 foram entregues por baixo do pano (ao vendedor).Marcelo relatou-lhe outras irregularidades?Sim. Quem pagava as passagens aéreas e hospedagem para o Marcelo e a equipe da campanha de Yeda? O caixa dois. Marcelo se hospedava no hotel Swan Molinos (em Porto Alegre). Quem pagava era uma agência de publicidade, a DCS. Arcava também com os jantares que a governadora fez antes e depois da eleição.Houve irregularidades antes da campanha eleitoral?Marcelo contou que, quando ela era deputada, todo mês entravam cerca de 10 000 reais de um sindicato (Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Sicepot). O dinheiro ia diretamente para a governadora. Quem pegava era uma mulher contratada pelo Marcelo, Walna Vilarins (atual coordenadora de ações administrativas do governo gaúcho).Por que Marcelo participou do governo Yeda, mesmo sabendo desses fatos?Houve um momento em que ele mudou. Em novembro do ano passado, chegou ao conhecimento dele que havia áudios em que ele falava sobre as doações de campanha, como funcionava o pagamento da hospedagem da equipe e a compra da casa. Marcelo ficou muito angustiado e apreensivo. Quem gravou esses áudios?Outro integrante da campanha de Yeda, Lair Ferst. Ele ajudou Marcelo a arrecadar dinheiro. Entre 2006 e 2007, eles se encontraram diversas vezes. Em novembro, Lair contou a Marcelo que tinha gravado todos esses diálogos e que ia entregá-los à Justiça.Marcelo avisou o governo Yeda?Sim. Sugeriu que fizessem um acordo com Lair. Disse que havia muitos indícios do caixa dois e que Lair tinha ido com ele pegar dinheiro em empresas que não aparecem em lugar nenhum na receita declarada de campanha. A senhora ouviu as gravações?Ouvi. São conversas em barzinhos. Em janeiro, Marcelo foi procurado pela Justiça para confirmar se a voz nas gravações era dele e se tudo aquilo que ele dizia nelas era verdade. Estava com depoimento marcado entre a semana do Carnaval e a seguinte, mas morreu antes disso...Marcelo lhe disse que iria confirmar que a voz das gravações era dele?Sim. Por Stella Máris Valenzuela – Denise Ritter e com informações da Revista Veja.

sábado, 9 de maio de 2009

COMPUTADORES,DE NOVO

Os alunos da Escola Aurélio Guerra, na localidade de Santa Rita, fizeram aquela festa para receber os computadores do Ministério da Educação. Alegria geral para todos ter acesso ao mundo virtual, ampliar os conhecimentos , enfim a oportunidade de utilizar uma ferramenta indispensável para uma boa educação estava ao alcance de todos eles. A diretora foi no cofrinho da escola, a tradicional caixinha da comunidade escolar , utilizada para festas e outras atividades, buscar os recursos necessários para pintar a sala,colocar uma porta nova na sala que receberia os cinco novos computadores.Porém não contavam com o imprevisto de que os computadores se perdessem no meio do caminho.Até agora não chegaram a escola e a Secretaria Municipal de Educação,não se manifestou sobre o assunto. Por que será que tudo aquilo que envolve computadores, coisas do mundo digital, é problemático para o governo municipal¿ Lembram da interconexão digital¿ E o centro de inclusão digital que até hoje não foi inaugurado¿
Agora as vitimas são as crianças de Santa Rita que criaram uma expectativa por algo que até agora não chegou. Onde estarão estes computadores¿

AMBULÂNCIA POR FAVOR!

“Socorro, uma ambulância por favor,rápido!” Esta súplica, este pedido desesperado de familiares e amigos de vitimas de acidentes de trânsito ou de alguém necessitando de um atendimento de emergência,é ouvida na cidade com freqüência, quase que diariamente e há muito tempo.Lembro dos velhos tempos em que tínhamos no município um Conselho de Saúde aguerrido, lutador -hoje dizimado pela gestão anterior da Câmara,com aval do prefeito- que brigava para que tivéssemos duas ou três ambulâncias do município para atender estes casos .A luta foi em vão, o tempo passou, o município não tem ambulâncias para este fim,depende da boa vontade de uma empresa privada,com a qual não existe nem ao menos um convênio para este fim, e do resgate do pessoal do Corpo dos Bombeiros.É bom que se diga, os Bombeiros que fazem um trabalho eficiente, mas que tem apenas uma viatura para este serviço,disponível quando não esta em outro chamado, ou quando não esta na oficina mecânica. Aqui em Livramento, “Cidade Diferente”, não temos as ambulâncias do sistema SAMU, do governo federal, espalhadas por todo o Brasil. Agora só falta atribuírem a culpa ao Lula ou a “Tia” Dilma. Já ouvi muita conversa de que mais hoje, mais amanhã Livramento teria as ambulâncias do SAMU, mas até hoje elas não chegaram e a população sofre com isto. Ninguém esta livre de se envolver em um acidente, ser atropelado e precisar deste serviço. Não se justificam as desculpas esfarrapadas de “arrumar a casa”, não basta apenas reconhecer que o serviço é necessário. É preciso implanta-lo de uma vez. Impossível saber quantas pessoas morrem pela demora no atendimento, mas é possível para qualquer leigo diagnosticar o sofrimento de uma vitima jogada ao longo de uma estrada a espera de socorro. Com estas ambulâncias funcionando, no entanto, é possível afirmar que muitas vidas serão salvas.

NITROGLICERINA DA VEJA CONTRA YEDA

VEJA teve acesso a gravações em que o ex-assessor da governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) Marcelo Cavalcante, morto em fevereiro, relata uma série de irregularidades na campanha e no governo da tucana. A reportagem ouviu 1h30m das 10 horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o havia ajudado informalmente a arrecadar dinheiro para a campanha da governadora.
Yeda Crusius não tem sossego. Enfrenta acusações de ter usado caixa dois em sua campanha eleitoral desde antes de tomar posse, em janeiro de 2007. Como se não bastasse, em meados do ano passado, a Polícia Federal desbaratou uma máfia que desviava recursos do Detran gaúcho. Relacionados ao esquema estavam três secretários de governo e Marcelo Cavalcante, o chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília. Todos tiveram de deixar seus cargos. Em fevereiro passado, a morte repentina de Cavalcante injetou uma dose de tragédia nas agruras do governo tucano. O corpo do ex-assessor foi encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília.
As investigações policiais indicam que ele se suicidou. Chefe de gabinete de Yeda entre 2002 e 2006 e coordenador de sua campanha eleitoral, Marcelo conhecia o PSDB gaúcho na intimidade. Com seu desaparecimento, parecia ter se perdido uma das mais acuradas memórias da campanha e dos primeiros dias do governo Yeda. Era uma presunção falsa. Apenas um mês depois da morte de Marcelo, descobriu-se que o Ministério Público Federal dispunha das tais gravações. VEJA teve acesso a parte desses áudios.
Trechos - De acordo com Marcelo, Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, depois do segundo turno, coletou 200.000 reais da Alliance One e outros 200.000 reais da CTA Continental. São duas fabricantes de cigarro que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200.000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. "Se me perguntar se me pediram dinheiro, digo que sim. Mas não levaram", diz Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa.
O ex-assessor diz que avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran gaúcho e conta ter entregado à governadora uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados da repartição oficial. Ferst escreveu essa carta para tentar livrar-se da suspeita de envolvimento no esquema.
Revelação - A reportagem de VEJA teve acesso a esses áudios há 40 dias. Só os divulga agora depois de encontrar uma fonte com credenciais suficientes para comprovar sua autenticidade. Ela é uma testemunha que também ouviu as gravações e assegura que Marcelo reconhecia como legítimo o seu conteúdo. Mais: o ex-assessor lhe relatou os mesmos fatos. Essa testemunha, Magda Koegnikan, foi companheira de Marcelo. Dona de uma revista brasiliense, a Sras. e Srs., Magda relutou em revelar o que sabia. Ela temia perder o apoio financeiro para sua revista por parte de governos aliados de Yeda. Magda diz que decidiu correr esse risco em nome da memória do homem com quem viveu por quinze meses. Em cinco horas e meia de entrevista a VEJA, contou que Marcelo soube da existência dos áudios, gravados por Lair Ferst, em novembro de 2007. "Lair lhe mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele", lembra Magda. Ao ouvir isso, seu companheiro se desesperou: "Ele entrou em depressão e passou a beber."
Postado por Caras Pintadas do Rio Grande do Sul

terça-feira, 5 de maio de 2009

ABAIXO DA MÉDIA

A avaliação do ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio- é preocupante para o Rio Grande do Sul, já que nenhuma escola gaúcha aparece entre as 50 melhor classificadas.Ficamos abaixo da média nacional que foi de 50,52 pontos.Pior ainda é saber que na rede pública o índice de estabelecimentos com resultado inferior a média chega a 89%.São números reais de uma avaliação incontestável quanto a queda na qualidade do ensino no Estado.Este é o reflexo da falta de professores nas escolas públicas, das bibliotecas e laboratórios de ciências e informática fechados e especialmente da falta de valorização dos professores que é claro repercute na qualificação dos educadores.É este o motivo das manifestações de professores e estudantes em todo o Rio Grande do Sul em protesto ao governo de Yeda Crusius. E pensar que o nosso Estado já apresentou os melhores índices em qualidade de ensino no Brasil.Bons tempos, que infelizmente ficaram para trás. A política educacional do governo Yeda esta empurrando muitos alunos para o setor privado, diante do temor dos pais quanto ao futuro dos seus filhos que ficam sem aulas por falta de professores e não conseguem aprender as disciplinas do currículo.É assim que funciona a política neo-liberal.Tudo pelo privado e um estado mínimo para o povo.

domingo, 3 de maio de 2009

EMILIA VISITA CAMPEREADA

A deputada federal Emilia Fernandes(PT) visitou ontem a Campereada Internacional e destacou o crescimento do evento como fonte de turismo,lazer e cultura para a população de Livramento e região.”Fico muito feliz de apoiar um evento que a cada ano que passa vem melhorando,se constituindo em destaque para o tradicionalismo de toda a nossa região”,disse a deputada.Emilia foi recepcionada ao chegar na Cidade da Tradição,pelo coordenador do evento, Sérgio Munhoz,que a conduziu até o local de provas onde foi anunciada a sua presença.A deputada almoçou no espaço da Eletrosul, uma das maiores apoiadoras da Campereada e depois circulou junto ao público,visitando as entidades tradicionalistas onde recebeu o carinho da comunidade.A maioria das pessoas agradeciam a Emilia por ter ajudado a viabilizar a Campereada 2009.A deputada também concedeu entrevista a Radio Maratan,onde recordou ao lado de Davila Junior, seus tempos de vereadora em Livramento.Emilia que disponibilizou R$ 1 milhão em emendas para o município afirmou mais uma vez que esta a disposição do município,desde que projetos sejam apresentados pelo governo para viabilizar a vinda desta verba. “Independente de questões partidárias sou uma deputada do Rio Grande e estou em Brasília a serviço do meu Estado,onde se inclui a nossa Santana do Livramento”,lembrou Emilia.

Projeto nacional

Integrante da corrente Unidade na Luta, que integra a CNB- Construindo Um Novo Brasil- Emilia Fernandes entende que esta na hora do PT gaúcho amadurecer a idéia de que para fortalecer o projeto nacional será necessária uma abertura maior junto a outros partidos no Rio Grande do Sul.”Estamos sinalizando ao PDT, PTB e ao PMDB, além dos nossos companheiros do PSB e PCdoB, que desejamos construir aqui no Estado a mesma aliança que da ao presidente Lula a governabilidade deste país”,finalizou a deputada petista.