segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MÃE DILMA

Neste Dia de Finados vou lembrar de Dilma.Aliás, lembro de Dilma todo o dia.Não tive o prazer de conhece-la.Ouço daqueles que com ela conviveram os mais variados elogios a sua beleza, o seu amor pela vida,a sua coragem e capacidade para o trabalho e especialmente a facilidade para se comunicar e fazer novos amigos e amigas.Dilma não é um nome muito comum,conheço poucas Dilmas.É um nome raro mas não inédito, como o fato de uma mulher ser eleita presidente do Brasil, com o nome Dilma.A mestre em urubologia da Rede Globo, Miriam Leitão,até tentou desmanchar este ineditismo afirmando que a Princesa Isabel, no Brasil Império, havia assumido como governante em alguns periodos substituindo o seu pai Dom Pedro II.Esqueceu a urubologa, que até já previu a derrocada econômica do Brasil, que todos estão se referindo a primeira mulher eleita presidente , do Brasil Republica.Talvez com a derrota de Serra, ela até pense no retorno da monarquia. Vá saber o que passa por mentes carregadas de ódio que destilam o seu veneno como serpentes.
Tenho saudades de Dilma. Certamente se aqui estivesse a minha querida mãe Dilma, que não viu este filho nascer ao perder a vida após o parto, estaria vibrando com a vitória de Dilma Rousseff. Que Deus ilumine Dilma,a minha mãe e a Dilma, presidente do Brasil. De forma solidária, fraterna espero que Dilma não seja apenas a mãe do PAC, mas a mãe de todos os brasileiros, especialmente dos mais necessitados que clamam por inclusão e justiça social.Que Dilma tenha a visão estratégica necessária para que a nação brasileira siga seu rumo desenvolvimentista,respeitada no mundo inteiro.Que tenha a sapiência de cuidar bem do seu povo,com humildade, sem tripudiar sobre os derrotados,mas com firmeza suficientes para conduzir as reformas necessárias ao País e sem esmorecer diante daqueles que combatem as politicas sociais,defendendo o Estado minimo.Que Dilma seja verdadeiramente a seguidora de Lula.
Depois de 48 anos tenho mais uma Dilma na minha vida, o que de certa forma representa um conforto espiritual.Viva mãe Dilma !

Um comentário:

Fernando Ferreira Amado disse...

Perdi meu pai quando eu tinha dezoito anos e até hoje lamento não te^lo conhecido mais a fundo. Imagino então a tua dor de não ter tido a mínima chance de conhecer tua mãe Dilma. Mas nada é em vão, tudo tem um significado, uma razão, as vezes torta mas mesmo assim uma razão. Um abraço