quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PRESSÃO DA IMPRENSA DERRUBOU A PEC

Era muito grande a pressão da imprensa, que de forma burra ou intencional considera representatividade um gasto a mais com a democracia.Os senadores não sucumbiram, mas os deputados federais, através da mesa administrativa, foram rápidos e deram as manchetes que alguns veiculos de comunicação tanto gostariam de estampar.Temiam que faltasse recurso para investimento em midia.Aliás polpudos recursos. Não era o caso. A PEC aprovada no Senado, mesmo que modificada no Senado, a pedido dos atuais vereadores através de sua entidade máxima a UVB- União dos Vereadores do Brasil- não aumentava o repasse para as câmaras. A idéia do senador Aloisio Mercadante(PT) que pretendia estabelecer um teto nos repasses talvez tivesse permitido a promulgação da PEC se a emenda fosse acatada. Não foi e a PEC bailou, ao menos para 2009. Perdeu a democracia. Esta velha senhora, as vezes incompreendida e fustigada por alguns tartufos de plantão como a abelhinha do grupo RBS ou aquele outro senhor que prega a moralidade,mas nada mais é do que um capacho a serviço dos interesses do grupo,cuja opinião apenas distribui para os telespectadores. No máximo a PEC teria uma sobrevida, já que logo ali o TSE a derrubaria com o o argumento de que não foi aprovada um ano antes.O TSE no entanto mudou em 2003 a constituição das câmaras de vereadores no mês de junho, exatamente quando iniciava a campanha para 2004. O TSE pode. É sempre assim a corda arrebenta no lado mais fraco.Agora é esperar que esta mesma imprensa que trabalhou contra os novos vereadores, trabalhe pela redução dos gastos nas câmaras, que fale dos salarios absurdos, das diárias, das mordomias, dos gabinetes que mais parecem de deputados do que de vereadores.Ou será que vão silenciar em troca de favores publicitários?

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