sexta-feira, 17 de abril de 2009

OS LIXÕES

O leitor tem idéia de quantos lixões existem em Santana do Livramento? Pergunta difícil de ser respondida, até porque eles acabam se formando de um dia para o outro e a gente acaba se perdendo nas contas.Já vai longe aquele tempo em que eram dois ou três lixões, na Vila Emilia,no Cerro do Caqueiro.... Hoje são dezenas espalhados por toda a cidade até na zona central, onde aliás, próximo ao Centro Hospitalar Santanense tem um em formação,além do armazenamento de lixo no costado do busto do Almirante Tamandaré em plena avenida que da acesso ao terminal de ônibus e as principais vias da cidade. A culpa? Ora a culpa é minha, é sua, menos do governo municipal, muito menos da Secretaria de Serviços Urbanos.Esta é a resposta; “gente relaxada,porca joga lixo em qualquer lugar”.E daí? Bem, os lixões continuam a crescer,mas por favor não culpem o prefeito, isto não faz parte do contexto- palavra bonitinha esta, tem um amigo que odeia- administrativo.Enquanto isso convivemos com o matagal, selva em alguns casos e para completar com os lixões.
A propósito deixando o tom irônico de lado e sem ferir as suscetibilidades de alguns ,que defendem até a castração da opinião e que ainda alardeiam,” se tens opinião fica pra ti, por que se não vais influenciar os outros”, será que não da para – em silêncio, sem alarde- limpar a cidade, mas limpar mesmo, fiscalizar estas áreas de lixão e punir por que existe lei para isso, os responsáveis por estes atos, sem esquecer da necessidade de uma ação dura com os proprietários de terrenos baldios que os deixam sujos e abandonados.Quem sabe uma reforma urbana, aproveitando este momento que o governo Lula esta jorrando dinheiro para a construção de habitações populares? Os lixões seriam reduzidos e ai então era só cuidar para que porcos não invadissem a área de transbordo no Rincão da Bolsa. Este é o preço que paga uma cidade que trata mal a questão do lixo, que não recicla, que paga uma fortuna para mandar o lixo embora para São Gabriel e que acima de tudo não promove campanhas educativas para conscientizar a população.

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